O projeto Conexão – Mentes do Futuro é derivado do Instituto Nacional de Psiquiatria do Desenvolvimento (INPD), proveniente do edital do Instituto de Ciência e Tecnologia & Inovação (INCT) do CNPq. É um estudo multicêntrico (Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS; e Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP) cujo objetivo principal é buscar informações ambientais, genéticas, bioquímicas, neuropsicológicas e de neuroimagem no intuito de investigar fatores de risco e proteção que possam informar desfechos negativos e positivos relacionados à saúde mental na infância, adolescência e início da vida adulta.

O projeto Conexão consiste em uma coorte comunitária de crianças e adolescentes enriquecida para transtornos psiquiátricos. Nesta coorte participam 2.512 crianças de escolas estaduais de Porto Alegre e São Paulo, recrutadas em idade escolar de 6 a 12 anos. Foram coletadas informações demográficas, clínicas, neuropsicológicas, de neuroimagem e amostras de sangue de crianças e adolescentes em diferentes fases de seguimentos, classificadas da seguinte forma:

 

Fase 0 - linha de base (indivíduos de 6 a 14 anos)

Fase 1 (indivíduos de 9 a 18 anos)

Fase 2 (indivíduos de 12 a 21 anos; em andamento)

Fase 3 (indivíduos de 15 a 24 anos, prevista)

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A entrevista diagnóstica psiquiátrica foi estruturada por meio da escala Development and Well-Being Assessment (DAWBA), o qual é baseado no DSM-IV, e na escala de psicopatologia infantil Child Behavior Checklist (CBCL). Neste projeto observa-se a presença de diferentes diagnósticos psiquiátricos, como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno de Estresse Pós Traumático (TEPT), transtornos de ansiedade, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), Transtorno Depressivo Maior (TDM), entre outros.